domingo, 19 de julho de 2009

Religião

Nasci em uma família católica, aprendi a doutrina da religião. Vou para a igreja todos os domingos e participei de formação religiosa (catequese). Mesmo sendo gay não deixei de freqüentar a missa. Acredito que, mesmo não recebendo dois sacramentos importantes (confissão e comunhão), não posso deixar de aprender.
Durante a minha infância e a minha adolescência eu lutei para não pecar, pois, nesta época, recebia os todos os sacramentos. Lutava para não pecar e quando ocorria corria para falar com o padre, tinha direção espiritual sobre o tema.
Depois de um tempo a minha fé esfriou, não fico feliz com isso, mas foi a partir daí que comecei a ter relações sexuais.
A minha primeira vez não foi tão boa assim, pois não foi com o meu vizinho que tinha uma paixão platônica. Foi com alguém que conheci no shopping.
Ele me levou para um hotel barato, nada bom para um começo. Depois da transa pedi para Nossa Senhora não me deixar cair novamente e que nunca mais faria isso.
Foi uma primeira vez horrível, mas com o passar do tempo as transas foram melhorando e a minha relação com a igreja foi se firmando. Sei que é errado não ter uma relação única (relacionamento monogâmico), pois para a igreja o erro está em praticar a relação homossexual e não ser gay. A igreja aceita os gay, porque Deus veio para as minorias.
Acredito que nasci assim não para não ser feliz e sim para viver. Como os sacerdotes que fazem votos de castidade eu não fiz. Portanto, sei que não devo viver isso, preciso apenas encontrar alguém. Continuemos tendo uma religião, quem quiser é claro, pois facilita muito viver com o amparo de Deus.
Com relação a minha primeira transa, ainda tive algumas transas com o mesmo cara, mas conheci outros melhores e piores.

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